Quer dicas de Londres para economizar? Claro, afinal Londres é um destino desejado por muitos turistas, mas é caro. Entendo isso porque, ao mesmo tempo que há essa vontade de desbravar a terra da rainha, há um certo receio de estourar o orçamento, já que a libra não é uma moeda muito convidativa para brasileiros. Por isso, vou deixar aqui minhas dicas de como economizar um pouco para não deixar de conhecer essa cidade encantadora.
Preços em libras
Estive em Londres em agosto de 2019 e a conversão do real para libras estava na casa dos R$ 5,03. Isso significa que a conta podia ser baixa, mas em reais a coisa ficava apertada. Um lanche no Mc Donalds custava em torno de 6,00 libras por pessoa. Ou seja R$ 30,00 por um Mc Chicken com batata frita ou salada e um refrigerante.
Quer saber como anda a cotação do câmbio? Veja aqui na Confidence Câmbio.
Para fugir dos preços altos, a gente precisa buscar alternativas. O supermercado sempre é uma opção. Mas nem sempre temos um frigobar ou microondas no quarto do hotel. O meu não tinha. Então, o jeito é fazer uma refeição por dia e fazer lanches pela manhã e à noite no quarto. Mesmo assim chegamos a pagar 14,00 libras por uma lasanha individual. Algo em torno de R$ 70,00 para uma pessoa!!! Acho caro, mas não teve muito jeito. Pelo menos estava bem gostosa.
Dicas de Londres para economizar
O transporte público de Londres é maravilhoso. Há inúmeras linhas de metrô, conhecido por lá como Underground. Há também os trens, os Overgrounds, e os ônibus vermelhos de dois andares (um charme de Londres).
Assim que chegar a Londres, já no aeroporto, pare numa máquina de vendas de bilhetes do metrô e faça o seu Oyster Card, o cartão de transporte público que será seu maior aliado da viagem. Ele custa 5,00 libras, mas esse valor funciona como uma caução, que você poderá pegar de volta no final da sua viagem nas mesmas máquinas de tickets do aeroporto. Se tiver dificuldade, chame um dos funcionários do metrô. Eles são muito gentis e estão sempre prontos a ajudar os turistas.
Com seu Oyster Card em mãos, coloque créditos nele. Se for ficar em Londres por uma semana ou mais, vale a pena colocar o valor referente a uma semana. Como fiquei quatro dias inteiros, não valeria a pena pagar por sete dias. Por isso, carreguei com valores múltiplos de 7, porque um dia inteiro de uso do transporte público ilimitado custa 7,00 libras nas linhas das zonas 1 e 2, que servem a área turística.
Veja também o Guia de Viagem para Londres, da Polliana Ribeiro.
Dos aeroportos para Londres
O metrô também serve o Aeroporto de Heathrow. A linha Piccadilly (azul) sai dos terminais 4, 3, 2 e 1 e segue para o centro de Londres. Com o Oyster Card você vai pagar somente 1,60 libra para fazer o trajeto. Pode ficar tranquilo, todo mundo está acostumado a andar com malas nos trens de metrô.
Uma dica importante: ao entrar e sair do metrô, passe seu Oyster Card na catraca para leitura. Isso vai validar sua viagem e acusar o saldo em libras que você tem no cartão de transporte. No ônibus, você também precisa validar seu cartão. Ao subir no coletivo, coloque o cartão na máquina que fica bem ao lado da cabine do motorista. Ele estará atento para conferir se sua passagem foi validada, portanto, não se esqueça de colocar o cartão para leitura na máquina.
Dica: use o Google Maps
Baixe o mapa de Londres no seu celular pelo aplicativo do Google Maps. Ele será quase uma bússola para te levar a todos os lugares que desejar. Por exemplo, para ir do seu hotel à Ponte de Westminster, basta escrever o destino e você terá todas as opções de transporte público em tempo real.
Se a opção for usar o ônibus, fique atento à letra que corresponde sua parada. Há postes com todas as informações em cada ponto de ônibus e eles estão sinalizados por letras. Uma vez no ponto, o Google Maps vai te mostrar em tempo real onde está seu ônibus e em quanto tempo ele chegará até você.
Depois de subir no coletivo, fique atento ao letreiro luminoso que há dentro dos ônibus. Ele mostra o destino e a próxima parada. Aí é só descer naquela que o Google Maps indicar e caminhar até seu destino. É bem tranquilo. Se forem muitas paradas, vale a pena subir ao segundo andar para ver as ruas e prédios do seu percurso. Eu, particularmente, adoro! Mas não se esqueça de descer pro andar de baixo um ponto antes para não perder a parada. Ah! E aperte o botão vermelho que sinaliza que você descerá no próximo ponto. Ao contrário do metrô, no ônibus você não precisa colocar o cartão na máquina para descer.
Museus gratuitos
Apesar de ser uma cidade cara, Londres tem opções para quem não tem grana mas gosta de arte e cultura. Muitos museus são gratuitos, o que já ajuda bastante. Um deles é o Tate Modern Museum, localizado numa das margens do Rio Tâmisa, próximo à Ponte Millennium, uma outra atração grátis da cidade.
No Tate Modern você entra e faz uma doação ao museu se quiser. O mapa do museu é pago, mas você só pega se quiser. Ou seja, é um passeio totalmente gratuito. No acervo do Tate você vai encontrar obras de Picasso, Monet, Marcel Duchamp, Hélio Oiticica, Salvador Dalí, Mark Rothko, Andy Warhol, dentre outros. E há ainda as exposições itinerantes, que podem ocupar salas fechadas com acesso pago.
Há ainda outros museus gratuitos em Londres: Museu Britânico, Museu de História Natural, Museu de Ciências, National Gallery e o Victoria & Albert Museum.
Quer ver Londres do alto sem gastar nenhuma libra? Então, veja as dicas do Diego Arena em Sky Garden: Vista panorâmica de Londres.
Pontos turísticos
Por sorte, Londres tem seus principais pontos turísticos com acesso grátis. Ir à Ponte Westminster para ver o Big Ben e o Parlamento, atravessar a Ponte da Torre de Londres, passear nos inúmeros parques, assistir à troca da guarda real na frente do Palácio de Buckingham, caminhar pelas ruas de compras famosas como Oxford Street e Regent Street, atravessar a faixa de pedestres da Abbey Road (onde foi feita a foto da capa do disco dos Beatles) são alguns dos passeios gratuitos que os turistas podem fazer sem gastar dinheiro.
Londres é uma cidade muito fácil de se locomover. Alguns pontos turísticos ficam próximos e caminhar é a melhor opção para acessá-los. Então, marque no seu mapa os principais lugares que você quer conhecer, abuse das pernas e encante-se por essa belíssima cidade.
A Islândia também é um destino caro, mas com as dicas da Anna, do blog Mala de Viagem, dá para encarar. Veja como ela fez para economizar e aproveitar a Islândia em 8 dias no inverno.
Respostas de 10
Adorei as dicas Cecília! Mas sabe que o que eu achei melhor com o Oyster card foi poder devolver e pegar o dinheiro de volta. Rs. Em libras então! Maravilha!
Também achei o máximo o fato da maioria dos museus serem gratuitos! Acho até que aproveitei pouco, fiquei pouco tempo, foi corrido!
Mas Londres é uma cidade muito interessante. Muita vontade de voltar!
Adorei rever essa cidade. Beijão, Mari
Oi, Mari. O Oyster Card ajuda muito, principalmente quando você tem poucos dias para conhecer muitas atrações da cidade. Um amigo me disse que você não consegue pegar o dinheiro de volta se ficar menos de 24 horas por lá. Isso eu não sabia. Que bom que você gostou das dicas. Quero voltar também para trazer mais dicas de lá. beijos
Oii, te sigo no instagram e amei o seu blog também. Vou a Londres semana quem vem e as suas dicas vão me ajudar muito. bjo @sophiainliverpool
Que legal ver você por aqui, Sophia. Fico feliz em poder lhe ajudar na sua viagem a Londres. Volte sempre aqui porque estou atualizando minhas dicas de Londres. Beijos.
Parabéns, Cecília, sua dicas são incríveis!!! Bjs pra vc.
Obrigada, Verinha! Fico feliz em ajudar quem gosta de viajar. Beijos.
Adorei suas dicas.JFui a Londres em outubro de 2018 e o tempo estava agradável. Frio suportável com sol.Mas não fiz todos estes passeios que você indicou.Excelente trabalho. Parabéns
Obrigada, Heloísa. Fico muito feliz com sua visita e elogio. De ônibus, metrô e caminhando consegui fazer bastante coisa em quatro dias e meio. Mas os dias eram longos e foram bem aproveitáveis. Espero voltar outras vezes para ver tudo que não consegui desta vez. Beijos.
Que legal as suas informações. Dicas boas e de fácil entendimento. Há alguma outra época do ano que vc sugere para essa viagem, hotelaria, pousada, airbnb?
Fui no verão e isso facilitou as caminhadas. Mas acredito que de junho a setembro você consiga aproveitar do mesmo jeito. Fiquei no Ibis Earls Court. O preço da hospedagem era bom mas o hotel precisa ser reformado. A localização era muito boa. O metrô era bem pertinho.